experc REF 520 e nas trocas de cânulas. Em ambos os casos,
deve aplicar-se a técnica de Seldinger.
Os dispositivos destinam-se a pacientes nos quais é necessário
um acesso às vias respiratórias através de traqueostoma com
vedação da traqueia. As cânulas fenestradas com balão facili-
tam a fala nos pacientes que conservam a laringe.
As cânulas com dispositivo de aspiração (9) são utilizadas em pa-
cientes nos quais é indicada uma aspiração da região subglótica.
4.
Contraindicações
PT
4.1
Contraindicações absolutas
•
Não adequado para traqueostomias de emergência/
cricotomias.
•
Infeções existentes na zona da traqueostomia,
•
malignidade existente na zona da traqueostomia,
•
fratura instável da coluna cervical,
•
incerteza na identificação dos pontos de orientação ana-
tómicos e
•
em caso de condições anatómicas inapropriadas.
•
Não utilizar a capa de fecho (10) / válvulas de fonação em
pacientes laringectomizados (sem laringe) – perigo de asfixia!
4.2
Contraindicações relativas
Constituem contraindicações relativas, mediante as quais é ne-
cessário pesar os riscos face aos benefícios do procedimento:
•
uma tiroide aumentada de tamanho,
•
intervenções cirúrgicas precedentes na zona do pescoço
(por ex. tiroidectomia),
•
elevada disposição para hemorragias, por ex. no caso de
tratamento com anticoagulantes,
•
traqueia em posição anormalmente profunda, por ex. em
caso de obesidade, sendo eventualmente necessário utilizar
uma cânula extralonga,
•
aplicação em pediatria.
5.
Medidas gerais de prevenção
•
Na primeira traqueostomia de dilatação percutânea deve-se
ter sempre à disposição um conjunto igual sobresselente.
•
Recomenda-se vivamente ter sempre à disposição na
cama do paciente uma cânula sobresselente pronta a utilizar e
várias cânulas internas sobresselentes. Estas devem ser guarda-
das em estado limpo e seco.
•
Em cada utilização ou inserção de uma cânula, deve ve-
rificar-se se esta está intacta e a funcionar perfeitamente, verifi-
cando por ex. o lúmen livre, a estanquidade do balão, o ajuste
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