B.Braun Aesculap Spine S4 Mode D'emploi/Description Technique page 12

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®
Aesculap
S
Spinal System – Em embalagem esterilizada
Símbolos existentes no produto e embalagem
Esterilização por radiação
Não destinado à reutilização, de acordo com a finalidade especificada pelo fabricante
Validade
Atenção, símbolo de aviso geral
Atenção, ver a documentação entregue juntamente com o produto
Finalidade
Nota
4
O S
Spinal System – em estado esterilizado é abordado nas instruções de utilização do S
Lumbar/Deformity TA011187. As presentes informações sobre os implantes S
complementam as indicações constantes nas instruções de utilização do S
4
Os implantes S
Spinal System destinam-se à estabilização mono e multi-segmental da coluna lombar e torácica.
Os conectores de barras paralelos (fechados e abertos) e os conectores de barras axiais estão ligados às barras
4
S
Spinal System, para ligar uma barra em paralelo ou em linha com outra barra.
Os conectores offset laterais são ligados com as barras S
locada. Desta maneira, os conectores de barra prolongam a barra até aos segmentos da coluna vertebral adjacentes.
O S
Spinal System – em embalagem esterilizada abrange:
Conectores de barras paralelos (fechados e abertos), conectores offset axiais e laterais
Nota
Para a implantação destes componentes, assim como para a distração, a compressão e a reposição da coluna vertebral
lombar e torácica, utilizar um conjunto de instrumentos especial S
Material
Os materiais utilizados nos implantes estão indicados nas embalagens:
Liga de titânio forjado Ti6Al4V F ISOTAN®
F
Os implantes de titânio são revestidos com uma película de óxido colorido. Podem ocorrer ligeiras descolorações,
mas estas não têm qualquer influência sobre a qualidade do implante.
ISOTAN® é uma marca registada da Aesculap AG, 78532 Tuttlingen / Germany.
Indicações
Os implantes colocados cirurgicamente destinam-se a assistir os processos normais de recuperação. Não se destinam
a substituir estruturas corporais normais nem, no caso de uma recuperação mal sucedida, a suportar permanente-
mente situações de esforço.
Usar no caso de doenças graves na coluna vertebral que não possam ser tratadas por terapias mais conservadoras:
Fraturas
Pseudoartroses ou recuperação tardia
Deslocação
Instabilidades degenerativas
Síndrome pós-discectomia
Espondilolisteses
Cifoses
Escolioses
Estenoses
Instabilidades pós-traumáticas
Tumores
Osteoporose (em caso de utilização simultânea de cimento ósseo e parafusos fenestrados)
Perigo de fraturas nos parafusos em caso de utilização de parafusos pediculares
em doentes com espondilolistese!
Apoiar a estabilização mediante uma fusão intercorporal (ALIF, PLIF ou TLIF).
ATENÇÃO
Contraindicações absolutas
Não utilizar no caso de:
Lesões graves das estruturas ósseas na coluna vertebral, suscetíveis de impossibilitar um implante estável dos
seus componentes, como por ex. osteopenia, osteoporose grave, doença de Paget, tumores ósseos, etc.
Doenças metabólicas ou degenerativas do metabolismo ósseo, que possam impedir uma fixação estável do sis-
tema de implante
Suspeita de alergias ou sensibilidade aos materiais do implante
Infeções agudas ou crónicas na coluna vertebral, locais ou sistémicos
Falta de colaboração por parte do doente ou capacidade limitada para cumprir as indicações médicas, especial-
mente na fase pós-operatória, incluindo as restrições relativas ao raio de movimentos, em particular na prática
de desporto e atividade profissional exercida
Situações não mencionadas nas indicações
Contraindicações relativas
A utilização do sistema de implante pode estar associada a um maior risco clínico nas circunstâncias que se seguem,
e consequentemente requerer uma avaliação individual precisa por parte do cirurgião:
Condições médicas ou cirúrgicas que possam impedir o êxito da implantação, incluindo complicações no trata-
mento de feridas
Condições que possam provocar uma tensão excessiva sobre a coluna vertebral e
os implantes, tais como por ex. gravidez, adiposidade, distúrbios ou doenças neuromusculares
Doente com estado de saúde global debilitado, por ex. toxicodependência ou alcoolismo
4
fornecidos em embalagem esterilizada
4
Spinal System – Lumbar/Deformity.
4
Spinal System, para posicionar um parafuso de forma des-
4
.
segundo a ISO 5832-3
Efeitos secundários e interações
Os riscos gerais associados a uma intervenção cirúrgica são assumidos como conhecidos, não estando por isso des-
critos nestas instruções de utilização. Os riscos potenciais, incluindo as consequências clínicas resultantes, relativa-
mente à utilização do sistema de implante são, entre outros:
Deficiência do implante por esforço excessivo
– deformação
– Relaxamento
– Quebra
Estabilização insuficiente, a qual torna necessária uma nova operação para revisão ou remoção do sistema de
implante
Falta de fusão ou fusão tardia
Infeção
fraturas vertebrais
Risco de lesões de
– Raízes nervosas
– Medula espinal
– Vasos sanguíneos
– Órgãos
Alterações da curvatura normal da coluna vertebral
Problemas neurológicos, incluindo funcionamento deficiente do aparelho gastrointestinal, urológico e/ou repro-
dutor
Dores ou indisposição
Bursite
Diminuição da densidade óssea em consequência da evitação de esforços
Atrofia/fratura do osso situado acima ou abaixo da zona tratada na coluna vertebral com o implante
Aptidão reduzida para trabalho
Persistência dos sintomas a tratar pelo implante
Paresia
4
Spinal System –
Nova operação para a remoção do sistema de implante
Hipersensibilidade ao metal ou alergia a corpos estranhos
Fissuras na dura-máter
Meningite
Instruções de segurança
CUIDADO
Segundo a legislação federal dos EUA, este aparelho só deve ser adquirido por um médico ou por ordem do
mesmo!
ATENÇÃO
O cirurgião assume a responsabilidade pela execução correta da intervenção cirúrgica.
Os riscos gerais associados a uma intervenção cirúrgica não estão descritos nestas instruções de utilização.
O cirurgião tem de dominar, tanto na teoria como na prática, as técnicas cirúrgicas reconhecidas.
O cirurgião tem de estar absolutamente familiarizado com a anatomia dos ossos, com o percurso dos nervos e
dos vasos sanguíneos, assim como dos músculos e dos tendões.
O cirurgião é responsável pela associação dos componentes do implante e pelo seu implante.
A Aesculap não se responsabiliza por complicações devidas a uma indicação errada, uma escolha de implante
inadequado, por uma combinação errada dos componentes do implante com a técnica cirúrgica, por limites que
possam vir a impor-se aos métodos de tratamento ou por ausência de assepsia.
As instruções de utilização dos respetivos componentes do implante Aesculap terão de ser observadas.
O teste e a homologação dos componentes do implante foram realizados em combinação com componentes
Aesculap. O cirurgião assumirá toda a responsabilidade em caso de associações contrárias às originalmente pre-
vistas.
É proibido combinar componentes de diferentes fabricantes.
É proibido utilizar componentes de implantes danificados ou removidos por via cirúrgica.
Os implantes que já tenham sido utilizados uma vez não podem ser reutilizados.
Só podem ser combinados entre si os componentes dos implantes modulares da Aesculap.
Se a recuperação estiver atrasada, pode ocorrer uma quebra do implante devido à fadiga do metal.
O médico assistente decidirá sobre a necessidade de remover os componentes do implante aplicados.
No caso de lesão das estruturas ósseas e do implante, que suportem o peso do corpo, não se exclui a incidência
de possíveis relaxamentos dos componentes, fraturas do osso ou do implante, deslocamento e migração, bem
como outras complicações graves.
No relatório do doente deverão ser registados os componentes utilizados no implante, indicando-se o respetivo
número de artigo, a designação do implante, bem como os números de lote e, se necessário, de série.
Na fase pós-operatória, para além dos exercícios de recuperação da força muscular e da mobilidade, há que pres-
tar especial atenção à informação individual do doente.
Esterilidade
Os componentes do implante são embalados individualmente em embalagens protegidas e etiquetadas.
Os componentes do implante foram esterilizados por radiação.
Guardar os componentes do implante na embalagem original, retirando-os da embalagem de proteção original
apenas imediatamente antes da utilização.
Verificar a data de validade e a integridade da embalagem esterilizada.
Não utilizar os componentes do implante depois de expirada a data de validade ou no caso de a embalagem estar
danificada
ATENÇÃO
Aplicação
O cirurgião elaborará um plano da operação, que determinará e documentará exatamente o seguinte:
Escolha dos componentes do implante segundo a forma e o tamanho
Posicionamento dos componentes do implante no osso
Definição dos pontos de orientação durante a operação
Antes da utilização, têm que estar cumpridos os seguintes requisitos:
Todos os componentes necessários ao implante encontram-se disponíveis
Condições de operação altamente assépticas (não contaminação)
Os instrumentos de implantação, incluindo os instrumentos para sistemas de implantação especiais da Aesculap,
estão completos e em boas condições para serem utilizados
O cirurgião e a equipa operatória conhecem as informações necessárias à técnica de operação, ao jogo de implan-
tes e instrumentos; estas informações estão completamente disponíveis no local.
Conhece os princípios da medicina, os últimos avanços da ciência e os conteúdos das respetivas publicações cien-
tíficas, redigidas por médicos
Foram solicitadas ao fabricante as informações necessárias ao esclarecimento de uma possível situação pré-ope-
ratória incerta ou no caso de existirem implantes na zona a tratar
O implante não foi testado quanto a segurança e compatibilidade em ambientes
de RM. Não foi testado quanto a aquecimento, movimentos ou artefactos de ima-
gem em exames com RM. Exames com recurso a RM num doente com este
implante podem provocar ferimentos no mesmo.
Em caso de reprocessamento e reesterilização pode ocorrer a danificação do
implante!
Não reprocessar nem reesterilizar os implantes

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