CATETER BALÃO DE DILATAÇÃO PERIFÉRICO COM LIBERAÇÃO DE PACLITAXEL,
sico, é pouco provável que ele tenha interações com outros fármacos.
Contudo, é preciso se ter precaução quando são ministrados simultanemente substratos CYP3A4 ou CYP2C8
(tais como terfenadina, ciclosporina, lovastatina, midazolam e ondansetron) ou fármacos com PPB (união a
proteínas do plasma) elevada.
8. Instruções de uso
8.1 Equipamento necessário
- Solução salina normal heparinizada
- Meio de contraste (utilizar meios de contraste indicados para uso intravascular)
- Fio-guia de 0,018 polegadas (secundariamente de 0,014 polegadas)
- Introdutor com válvula hemostática do tamanho indicado na etiqueta. Não utilizar tamanhos infe-
riores que possam danificar o cateter. Se for utilizar um introdutor de mais de 25 cm de comprimen-
to ou de configuração em malha, poderá ser necessário aumentar o tamanho do mesmo para evitar
a fricção do cateter
- Toneira de três vias
- Dispositivo de insuflação (bomba manual com manômetro incluído)
- Várias seringas standard de 10-20 cc com solução salina para lavagem do sistema
8.2 Preparação do catéter
- Se houver oclusão total ou lesões muito calcificadas, recomenda-se dilatar antes a lesão com um
balão convencional sem fármaco.
- Retirar o cateter do dispensador de proteção. Inspecionar o cateter, caso alguma anormalidade seja
observada, não o utilize. Comprovar que o tamanho é o adequado. Retirar suavemente a bainha e
o estilete de proteção do balão.
- Prender uma seringa de 10 ml que contenha uma solução salina estéril na ponta de entrada do fio-
-guia (parte reta do conetor) e irrigar o lúmen até que o líquido saia pela ponta.
- Retirar o ar do sistema:
• Acoplar uma torneira de três vias à passagem do líquido de contraste (parte angular do co-
netor). Opcionalmente, é possível colocar um afastador entre o conetor do balão e a torneira
de três vias
• Fechar a passagem de ar através do balão
• Acoplar uma seringa de 10-20 ml com uma terça parte de solução salina à torneira de três vias.
• Abrir a ligação da torneira de três vias entre a seringa e o cateter
• Com a seringa na posição vertical, puxar o êmbolo para cima permitindo que saiam as bolhas
de ar do líquido
• Quando já não entrarem mais bolhas, fechar a torneira de três vias na parte do cateter e retirar
a seringa
PERIGO: se as bolhas persistirem do cateter para a seringa depois de 3 minutos a pressão negativa,
pode ser um claro sintoma de que o cateter balão apresenta fugas, está danificado ou as ligações
seringa-torneira de três vias não são estanques. Se após verificar as ligações, continuem a surgir
bolhas de ar, não utilize este dispositivo. Devolva o dispositivo ao fabricante ou distribuidor para
verificação.
8.3 Técnica de inserção / tratamento
- Colocar a guia de 0,018 polegadas através da lesão de acordo com as técnicas de ATP, auxiliado por
técnicas de fluoroscopia para determinar a posição em cada momento. Se um fio-guia medindo
0,014 polegadas tiver sido previamente colocado, não é necessário removê-lo, pois o cateter tam-
bém é compatível com um fio-guia dessa medida.
- Introduzir o extremo proximal da guia na ponta distal do cateter balão.
- Fazer avançar com cuidado o cateter balão sobre o fio-guia, através do cateter guia e sob ajuda da
fluoroscopia, até atingir a zona a tratar. Deve-se ter muito cuidado ao passar o cateter balão atra-
vés da torneira de hemóstase, para não alterar o revestimento com fármaco. Caso o cateter balão
não puder ser situado no interior da lesão, dilatá-la com um balão convencional sem fármaco, de
tamanho menor.
- Ligar o dispositivo de insuflação (um 1/2-1/3 parte da sua capacidade cheia de mistura de líquido
PARA FIO-GUIA DE 0.018"
luminor 18
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