O cordão estreito é formado quando o elétrodo
se desloca em linha reta, ao mesmo tempo que se
mantém centrado sobre a junta de soldadura.
(ver fig. P (a) na página 10)
O cordão balanceado é utilizado quando se
pretende depositar metal sobre um espaço mais
amplo, o que não seria possível com um cordão
estreito (sem oscilação de transferência). É feito
movendo o elétrodo de um lado para o outro, com
uma pequena hesitação no fim de cada oscilação,
ao movê-lo longitudinalmente. Esta é a melhor forma
de melhorar a penetração da solda.
(ver fig. P (b) na página 10)
2.4 Posições de soldadura
A posição ao baixo é a mais fácil de todas as
posições de soldadura, sendo a mais utilizada. É
melhor se puder soldar na posição ao baixo, se tal
for possível, uma vez que é mais fácil obter bons
resultados.
(ver fig. Q (a) na página 10)
As posições horizontais são realizadas de
forma muito semelhante à soldadura ao baixo, mas
o ângulo é diferente, o que leva o elétrodo e, por
conseguinte, a força do arco, a deslocarem-se mais
em direção ao metal acima da junta de soldadura.
Este ângulo mais direto ajuda a evitar que a
acumulação de solda corra para baixo, permitindo
ainda um movimento suficientemente lento para
se obter uma boa penetração. Um bom ponto de
partida para o ângulo do elétrodo é uma posição a
cerca de 30 graus ABAIXO de ficar perpendicular à
peça de trabalho.
(ver fig. Q (b) na página 10)
2.5 Avaliação de um bom cordão de solda
Depois de se aprender como estabelecer e manter
um arco, o passo que se segue consiste em aprender
como aplicar um bom cordão. As primeiras
tentativas na fase de treino irão, provavelmente,
ficar aquém de resultados considerados aceitáveis.
O arco será demasiado longo ou a velocidade de
deslocação irá variar entre lenta e rápida.
a. Velocidade de solda demasiado rápida.
b. Velocidade de solda demasiado lenta.
c. Arco demasiado longo.
d. Solda ideal.
(ver fig. R na página 10)
Um cordão de solda sólido requer que o elétrodo
seja deslocado lentamente e de forma estável ao
longo da costura da solda. Deslocar o elétrodo
rapidamente ou de forma irregular irá impedir
uma fusão adequada ou criar um cordão rugoso e
irregular. Para evitar CHOQUES ELÉTRICOS, não
realize operações de soldadura se estiver em pé,
de joelhos, ou deitado diretamente sobre a peça de
trabalho ligada à terra.
2.6 Acabamento do cordão
À medida que o revestimento no exterior do elétrodo
queima, forma um invólucro de gases de proteção à
volta da solda. Isto impede o ar de chegar ao metal
derretido, o que provocaria uma reação química
indesejada. Contudo, a queima do revestimento
forma escória. A formação de escória surge como
uma acumulação de crosta metálica suja na solda
acabada. A escória deve ser removida batendo na
solda com um martelo burilador.
3. O método de soldadura LIFT TIG
3.1 Acessório
Desligue a máquina de soldar. Retire a ficha da
tomada de parede. Ligue o cabo de ligação à terra
à tomada Dinse positiva e aperte bem. Ligue a
extremidade do cabo de ligação à terra (pinça de
ligação à terra) à peça de trabalho. Ligue o cabo
do maçarico à tomada Dinse negativa e aperte
no sentido dos ponteiros do relógio. Aperte o
adaptador da mangueira de gás do maçarico que
liga a garrafa do gás de proteção. Insira a ficha de
alimentação na tomada da rede elétrica.
3.2 O arco piloto do maçarico
Aviso! Ligue a máquina de soldar. O elétrodo de
tungsténio do maçarico de soldar já está carregado.
O elétrodo de tungsténio não deve tocar em nada.
A máquina de soldar TIG desta série precisa de
contacto para produzir o arco.
Método de escorvamento do arco.
a. Abra a válvula de gás incorporada do maçarico
TIG. Posicione o bico do gás de forma a que
o elétrodo de tungsténio e a peça de trabalho
fiquem separados por 2-3 mm.
b. Crie o arco, estabelecendo lentamente contacto
direto entre o elétrodo de tungsténio e a peça de
trabalho.
c. L evante o maçarico de soldar até à posição
normal para iniciar o arco e comece a soldar.
(ver fig. S na página 10)
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