CATETER BALÃO DE DILATAÇÃO PERIFÉRICO COM LIBERAÇÃO DE PACLITAXEL,
- Introdutor com válvula hemostática do tamanho indicado na etiqueta. Não utilizar tamanhos inferio-
res que possam danificar o cateter.
- Toneira de três vias
- Afastadores
- Dispositivo de insuflação (bomba manual com manômetro incluído)
- Várias seringas standard de 10-20 cc com solução salina para lavagem do sistema
8.2 Preparação do catéter
- Se houver oclusão total ou lesões muito calcificadas, recomenda-se dilatar antes a lesão com um
balão convencional sem fármaco.
- Retirar o cateter do dispensador de proteção. Comprovar que o tamanho é o adequado. Retirar suave-
mente a bainha e o estilete de proteção do balão.
- Prender uma seringa de 10 ml que contenha uma solução salina estéril na ponta de entrada do fio-guia
(parte reta do conetor) e irrigar o lúmen até que o líquido saia pela ponta.
- Retirar o ar do sistema.
• Acoplar uma torneira de três vias à passagem do líquido de contraste (parte angular do conetor).
Opcionalmente, é possível colocar um afastador entre o conetor do balão e a torneira de três
vias.
• Fechar a passagem de ar através do balão
• Acoplar uma seringa de 10-20 ml com uma terça parte de solução salina à torneira de três vias.
• Abrir a ligação da torneira de três vias entre a seringa e o cateter.
• Com a seringa na posição vertical, puxar o êmbolo para cima permitindo que saiam as bolhas
de ar do líquido.
• Quando já não entrarem mais bolhas, fechar a torneira de três vias na parte do cateter e retirar
a seringa
PERIGO: se as bolhas persistirem do cateter para a seringa depois de 3 minutos a pressão negativa,
pode ser um claro sintoma de que o cateter balão apresenta fugas, está danificado ou as ligações
seringa-torneira de três vias não são estanques. Se após verificar as ligações, continuem a surgir
bolhas de ar, não utilize este dispositivo. Devolva o dispositivo ao fabricante ou distribuidor para
verificação.
8.3 Técnica de inserção / tratamento
- Colocar a guia de 0,014 polegadas através da lesão de acordo com as técnicas de ATP, auxiliado por
técnicas de fluoroscopia para determinar a posição em cada momento.
- Introduzir o extremo proximal da guia na ponta distal do cateter balão.
- Fazer avançar com cuidado o cateter balão sobre o fio-guia, através do cateter guia e sob ajuda da
fluoroscopia, até atingir a zona a tratar. Deve-se ter muito cuidado ao passar o cateter balão atra-
vés da torneira de hemóstase, para não alterar o revestimento com fármaco. Caso o cateter balão
não puder ser situado no interior da lesão, dilatá-la com um balão convencional sem fármaco, de
tamanho menor.
- Ligar o dispositivo de insuflação (um 1/2-1/3 parte da sua capacidade cheia de mistura de líquido de
contraste: solução salina), à torneira de três vias e permitir a passagem entre balão e dispositivo
de insuflação.
- Exercer pressão sobre o dispositivo de insuflação para que o balão insufle. Não ultrapassar a pres-
são máxima recomendada (RBP) na etiqueta e curva de dilatação.
- Manter pressão durante 30-60 segundos, para a libertação óptima do fármaco. A maior parte do fár-
maco é libertada nos primeiros 30 segundos, mas, para fazer óptima a dilatação da lesão, pode-se
utilizar tempos de insuflação superiores a um minuto, segundo o melhor juízo do operador.
- Retirar o êmbolo do dispositivo de insuflação até atrás para desinsuflar o balão. Manter a pressão
negativa entre 20 e 60 segundos dependendo do tamanho do balão. Garantir que o balão desinsuflou
completamente (mediante fluoroscopia) antes de mover o cateter.
INSTRUÇÕES DE USO
PARA FIO-GUIA DE 0.014"
luminor 14 m
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