383376--C_GA_Tilda-TJT_mul.book Page 28 Monday, August 22, 2011 3:31 PM
W ATENÇÃO
Danos na vedação
Tenha atenção para não danificar os anéis de vedação do conector do eletrodo com os
clipes jacaré.
Isso vale especialmente ao ligar um clip jacaré ao anel de contato do conector do
eletrodo.
Fixação de um clipe jacaré ao pino de contato:
Observação: Se o eletrodo deve ser utilizado de forma unipolar, para fins de testes e
medições, deve ser criado um contra-pólo provisório adequado antes de conectar ao
dispositivo ativo, antes do implante.
Para este fim, muitas vezes é colocada uma carcaça de teste apropriada à loja de
implante prevista e conectada ao cabo de paciente.
Avisos de segurança
Observe os seguintes avisos ao medir os limiares de estimulação e o potencial intra-
cardíaco!
W ADVERTÊNCIA
A corrente de fuga pode provocar uma fibrilação ventricular
Efetue as medições eletrofisiológicas ou estimulação temporária através de eletro-
dos implantados somente com aparelhos da classe de proteção CF (Cardiac Floating),
conforme EN 60601, ou com aparelhos de medição e estimulação alimentados por
bateria.
Todos os outros aparelhos conectados ao paciente devem estar devidamente aterra-
dos.
Aparelhos de medição apropriados
Para a medição do limiar de estimulação e para determinar o potencial intracardíaco,
há aparelhos de medição à disposição, ajustados às características do implante ativo.
Especialmente para determinar as amplitudes dos sinais intracardíacos, as caracterís-
ticas do filtro do aparelho de medição devem ser praticamente iguais às do implante
ativo.
Medição do limiar de estimulação
Para medir o limiar de estimulação, regule a frequência de estimulação um pouco
acima da (se existente) frequência própria do paciente.
O limiar de estimulação é considerado a menor amplitude de pulso, na qual o coração
ainda possa ser estimulado.
W ATENÇÃO
Perigo da interrupção de estimulação
Durante medições intracardíacas, uma possível estimulação pode ser terminada por
algum tempo.
Valores de orientação
Geralmente, a posição dos eletrodos é considerada aceitável se os seguintes valores
para o limiar de estimulação não forem excedidos e os valores para a amplitude dos
sinais do potencial intracardíaco não forem inferiores.
Átrio
Ventrículo
Condição para a medição
Limiar de estimulação
Máx. 1,5 V
Máx. 1,0 V
Duração do pulso: 0,5 ms
Sinal intracardíaco
Mín. 1,5 mV
Mín. 5 mV
Observação: Um eletrodo recém implantado pode causar uma irritação do miocárdio.
Isso pode alterar os valores de medição temporariamente.
Aguarde até que os valores de medição se estabilizem. Geralmente isto acontece 5 a
10 minutos depois da fixação.
Fixação do eletrodo no local da incisão
Finalidade
A fixação do eletrodo no local de inserção na veia ou no músculo minimiza o risco de
um deslocamento.
Pré-requisitos
O implante do eletrodo e a medição do limiar de estimulação e dos sinais intracardía-
cos foram bem-sucedidos.
W ATENÇÃO
Tração na fixação endocardíaca ou interferência com a válvula cardíaca
A distância entre as fixações na ponta e no local de entrada do eletrodo deve ser
dimensionada de maneira a garantir as seguintes condições:
• Contração cardíaca e outros movimentos do paciente não devem exercer tração
sobre a fixação.
• A válvula tricúspide não pode ser prejudicada no seu funcionamento.
Manga de fixação do eletrodo
O eletrodo é fornecido com uma manga de fixação (EFH) provida de recessos e abas
para sutura.
A manga de fixação do eletrodo permite a fixação segura e suave do eletrodo no seu
local de inserção e diminui o perigo de danificar o isolamento ou a espiral durante a
fixação.
Exemplo: Fixação do eletrodo no local de incisão da veia com ajuda da manga de fixa-
ção do eletrodo.
Conexão do eletrodo ao conector IS-1 do implante ativo
Observação
Outras informações sobre a conexão do eletrodo ao conector IS-1 do implante ativo
encontram-se no manual técnico do marcapasso ou CDI escolhido.
Pré-requisitos
O implante do eletrodo e a medição do limiar de estimulação e dos sinais intracardía-
cos foram bem-sucedidos.
Procedimento
Proceda como segue para conectar o eletrodo ao conector IS-1 do implante ativo:
Etapa Ação
1
Remova o guia e o introdutor do guia de dentro do eletrodo.
2
Perfure com a chave de fenda (fornecida com o implante ativo) o tampão de
silicone no centro verticalmente e insira a ponta da chave de fenda no para-
fuso de conexão que se encontra no cabeçote do implante ativo.
3
Se for possível gire o(s) parafuso(s) de conexão com a chave de torque no
sentido anti-horário até que o conector do eletrodo do implante ativo esteja
totalmente livre.
Outras informações sobre a conexão do eletrodo ao conector IS-1 do
implante ativo encontram-se no manual técnico do marcapasso ou CDI esco-
lhido.
W ATENÇÃO
Danos ao conector do eletrodo
Certifique-se de que o(s) parafuso(s) de conexão do implante ativo não prejudique(m)
a inserção do conector no receptáculo.
W ATENÇÃO
Danos na rosca
Nunca gire o(s) parafuso(s) de conexão totalmente para fora de seu parafuso, pois os
mesmos podem emperrar ao serem novamente parafusados.
Etapa Ação
4
Insira o conector do eletrodo no cabeçote do implante ativo.
Siga as instruções contidas no manual técnico do implante.
5
Parafuse novamente o(s) parafuso(s) de conexão com a chave de fenda e
aperte-os.
W ATENÇÃO
Danos na rosca
Utilize uma chave de fenda com limite de torque!
A chave de torque fornecida com o implante ativo garante o torque perfeito para fixar
o conector de forma segura sem danificar o parafuso.
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Etapa Ação
6
Certifique-se de que o conector está corretamente inserido (suficientemente
profundo).
A ponta do conector deve sair visivelmente do outro lado do bloco de conexão,
como ilustrado na figura a seguir.
7
Puxar a chave de torque cuidadosamente para fora sem girar o parafuso de
conexão para trás.
Após a retirada da chave de torque, o tampão de silicone veda automatica-
mente e de forma segura o conector do eletrodo.
8
• Se o conector IS-1 bipolar dispõe somente de um parafuso de conexão,
a conexão ao anel de contato é feita através de espiral de contato no
conector imediatamente com a inserção do conector.
• Se o conector IS-1 bipolar dispõe de dois parafusos de conexão, procede
com o segundo parafuso de conexão como antes com o primeiro.
9
Como controle final, verifique a conexão mais uma vez visualmente e mecani-
camente, puxando o eletrodo com cuidado.
Observação: No caso de implantes ativos que exigem a inserção de um tampão de
silicone no orifício do parafuso, o mesmo deve ser inserido de acordo com o manual
técnico que acompanha o implante.
Implante do eletrodo
Dependendo do local de implante e da anatomia do paciente o eletrodo pode ser mais
longo do que o necessário para a conexão entre o implante ativo e a posição do eletrodo
no coração.
Neste caso recomendamos enrolar o comprimento excedente do eletrodo em laços
frouxos em volta do implante ativo.
Diagrama esquemático: Enrolar o eletrodo em volta do implante ativo.
W ATENÇÃO
Danificação do eletrodo devido a esforço mecânico excessivo
Ao posicionar o eletrodo fique atento para que ele não forme um nó nem seja torcido
ou dobrado.
W ATENÇÃO
Danificação do eletrodo devido a esforço mecânico excessivo
Quando o implante ativo é implantado abaixo do músculo peitoral, preste atenção
para que nenhuma parte do eletrodo fique entre a carcaça do implante e as costelas.
Caso contrário, a pressão e fricção pode danificar o isolamento do eletrodo.
Compressão entre a clavícula e a 1ª costela
Para evitar sobrecarga mecânica local com o risco de falhas de estimulação e sensibi-
lidade, certifique-se que o eletrodo não fique preso entre a clavícula e a primeira cos-
tela após o implante.