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B.Braun Aesculap Metha Mode D'emploi/Description Technique page 7

Prothèse à tige courte
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Aesculap
®
Metha®
Haste protésica curta Metha®
Aplicação
O implante é usado
como componente parcial de uma articulação artificial da anca humana: haste para endoprótese de quadril,
para combinação com os componentes de uma endoprótese coxo-femoral Aesculap,
para implantação sem cimento ósseo.
Material
Os materiais utilizados nos implantes estão indicados na embalagem:
Liga de titânio forjado Ti6Al4V ISOTAN®
segundo ISO 5832-3
F
Revestimento da superfície de titânio puro PLASMAPORE®
cional de fosfato de cálcio
ISOTAN® e PLASMAPORE® são marcas comerciais registadas da Aesculap AG, 78532 Tuttlingen / Germany.
Indicações
Usar no caso de afecções graves da articulação coxo-femoral, que não podem ser tratadas de forma convencional:
Artrose degenerativa
Artrite reumatóide
Necrose da cabeça do fémur
Contra-indicações
Contraindicações absolutas
Não utilizar em caso de:
Doentes em que a afecção articular pode ser tratada por intervenções reconstrutivas, por ex., osteotomia de cor-
recção
Infeções existentes na proximidade da articulação ou infeção sistémica
Doenças concomitantes com provável repercussão sobre o funcionamento do implante articular
Qualidade insuficiente do tecido ósseo, bem como deformações ósseas ou afeções na zona de ancoragem do
implante, as quais podem, numa primeira fase ou posteriormente, comprometer a estabilidade da fixação da arti-
culação
Hipersensibilidade conhecida aos materiais do implante
Soquetes dos quais resulta um raio de movimentos limitado segundo a ISO 21535:2002 (menos de 80° na fle-
xão/extensão ou menos de 60° na abdução/adução), por ex., soquete bipolar.
Esferas protésicas com um comprimento de colo XL em combinação com haste protésica curta tamanho 0 e 1
Esferas protéticas com um comprimento de colo XXL
Todas as áreas de aplicação não mencionadas no ponto Indicações
Contraindicações relativas
As seguintes condições, de forma individual ou associadas entre si, podem colocar em risco o sucesso da cirurgia:
Provável sobrecarga do implante articular, sobretudo devido a peso elevado do doente, actividade e esforços físi-
cos elevados
Deformações ósseas graves
Existência de posições axiais defeituosas
Perturbações do metabolismo ósseo
Abuso de medicamentos ou drogas, alcoolismo
Provável falta de colaboração por parte do doente
A utilização do produto nestes casos requer a avaliação individual e crítica do médico.
Efeitos secundários e interacções
Alteração da posição, relaxamento, desgaste, corrosão ou quebra dos componentes do implante
Luxações articulares e alterações pós-operatórias do comprimento da perna
Infecções precoces e tardias
Tromboses venosas, embolia pulmonar e paragem cardíaca
Hipersensibilidade dos tecidos aos materiais do implante
Lesões dos nervos ou dos vasos sanguíneos
Hematomas e perturbações da cicatrização de feridas
Calcificações periarticulares
Limitação da função e mobilidade articulares
Carga limitada que incide sobre a articulação e dores articulares
Indicações de segurança
O cirurgião assume a responsabilidade pela execução correcta da intervenção cirúrgica.
Os riscos gerais associados a uma intervenção cirúrgica não estão descritos nestas instruções de utilização.
O cirurgião deverá dominar, tanto na teoria como na prática, as técnicas cirúrgicas reconhecidas.
O cirurgião é responsável pela combinação dos componentes do implante e pela sua implantação.
A Aesculap não se responsabiliza por complicações devidas a uma indicação errada, uma escolha de implante
inadequado, por uma combinação errada dos componentes de implante com a técnica cirúrgica, por limites que
possam vir a impor-se aos métodos de tratamento, nem pela ausência de assepsia.
As instruções de utilização dos respectivos componentes do implante Aesculap terão de ser observadas.
O teste e a homologação dos componentes do implante foram realizados em combinação com componentes
Aesculap. O cirurgião assumirá toda a responsabilidade em caso de associações contrárias às originalmente pre-
vistas.
É proibido combinar componentes de diferentes fabricantes.
É proibido utilizar componentes de implantes danificados ou removidos por via cirúrgica.
Os implantes que já tenham sido utilizados uma vez não podem ser reutilizados.
No caso de lesão das estruturas ósseas que suportem o peso do corpo não se exclui a incidência de possíveis
relaxamentos dos componentes, fracturas do osso ou do implante e outras complicações graves.
Para se detectar, com a maior precocidade possível, estas fontes de complicações, é imprescindível controlar,
depois da intervenção, periodicamente, o estado da articulação artificial com os meios apropriados.
Combinar os componentes modulares do implante apenas com próteses coxo-femorais adequadas da Aesculap.
Ter cuidado em usar o material correcto, bem como os pares de deslize com diâmetros idênticos e cones com
especificações correctas.
Respeitar outras possíveis restrições relativamente aos implantes combinados.
Danificação do implante, sobretudo na zona do colo ou do cone, em caso de se utilizar instrumentos (por ex.
equipamentos electrocirúrgicos) na proximidade do implante.
segundo a norma ISO 5832-2, com camada adi-
µ-CaP
O implante não foi testado quanto à segurança e compatibilidade em ambientes
de ressonância magnética. Não foi testado quanto a aquecimento, movimentação
ou artefactos em exames de ressonância magnética. O exame de ressonância mag-
nética de um doente com este implante pode provocar ferimentos no doente.
ATENÇÃO
No relatório do doente deverão ser registados os componentes utilizados no implante, indicando-se o respectivo
número de artigo, a designação do implante, bem como os números de lote e, se necessário, de série.
Na fase pós-operatória, para além dos exercícios de recuperação da força muscular e da mobilidade, há que pres-
tar especial atenção à informação individual do doente.
Perigo de fractura dos componentes de implante em caso de se combinar os com-
ponentes com componentes de outros fabricantes!
Usar apenas componentes de implante da Aesculap.
CUIDADO
Esterilidade
Os componentes do implante são embalados individualmente em embalagens protegidas e etiquetadas.
Os componentes do implante foram esterilizados por radiação.
Guardar os componentes do implante na embalagem original, retirando-o da embalagem de protecção original
apenas imediatamente antes da utilização.
Verificar a data de validade e a integridade da embalagem esterilizada.
Não utilizar os componentes do implante depois de expirada a data de validade ou no caso de a embalagem estar
danificada
Danificação do implante em caso de reprocessamento e reesterilização!
Não reprocessar nem reesterilizar os implantes.
ATENÇÃO
Armazenamento
Armazenar os produtos esterilizados numa embalagem também esterilizada e num local protegido do pó, seco,
com pouca luminosidade e com uma temperatura estável.
Utilização
O cirurgião elaborará um plano da operação, que determinará e documentará devidamente o seguinte:
Escolha e dimensionamento dos componentes do implante
Posicionamento dos componentes do implante no osso
Determinação dos pontos de orientação durante a operação
Antes da utilização, têm de estar cumpridos os seguintes requisitos:
Todos os componentes necessários do implante estão disponíveis
Os instrumentos de implantação, incluindo os instrumentos para sistemas de implantação especiais da Aesculap,
estão completos e em boas condições para serem utilizados
O cirurgião e a equipa operatória conhecem as informações necessárias à técnica de operação, ao jogo de implan-
tes e instrumentos; estas informações estão completamente disponíveis no local.
Conhece os princípios da medicina, os últimos avanços da ciência e os conteúdos das respectivas publicações
científicas, redigidas por médicos
Foram solicitadas ao fabricante as informações necessárias ao esclarecimento de uma possível situação pré-ope-
ratória incerta ou no caso de existirem implantes na zona a tratar
O doente foi informado sobre a intervenção e foi documentado o seu consentimento relativamente às seguintes
informações:
A funcionalidade de uma articulação artificial é sempre inferior à de uma articulação natural.
A articulação artificial pode trazer apenas um melhoramento relativo em relação ao estado pré-operatório.
A articulação artificial pode relaxar devido a sobrecarga, desgaste ou infecções.
A vida útil de uma articulação artificial depende do peso corporal e da carga que incide sobre a articulação.
A articulação artificial não pode ser sujeita a esforços excessivos, a trabalhos físicos pesados nem a desporto.
No caso de relaxamento do implante, pode tornar-se necessária uma operação de revisão.
No caso de revisão, em alguns casos, pode não haver a possibilidade de restaurar a função da articulação.
O doente, após a intervenção, terá que se submeter periodicamente a um controlo médico da articulação artifi-
cial.
A preparação da cama do implante requer os seguintes procedimentos:
Abrir o fémur com uma sovela própria para o implante, após osteotomia alta do colo femoral.
Introduzir a sovela até se alcançar a cortical óssea lateral.
Fracturas/perfurações dos ossos no leito do implante prejudicam a fixação do
implante!
Evitar fracturas do osso aplicando uma técnica cirúrgica cuidadosa.
Tratar as fracturas ósseas tomando as medidas adequadas durante ou depois a
ATENÇÃO
operação.
Assegurar um manuseamento correcto dos componentes do implante.
Preparar a cama do implante gradualmente com grosas próprias para o implante (começando com o tamanho
mais pequeno).
Respeitar a posição do implante, a profundidade de impacto e a torção anterior e, quando necessário, corrigir.
Verificar o tamanho da haste através da última grosa colocada na posição correcta.
Inserir o adaptador de grosa de ensaio e realizar a reposição com as esferas de ensaio correspondentes e, caso
necessário, trocar o adaptador ou a esfera de ensaio.
Verificar a mobilidade, o raio de movimento e a estabilidade da articulação, bem como o comprimento da perna.
Remover o implante de ensaio e a grosa.
Inserir a haste curta com instrumentos introdutores específicos.
Escolher uma esfera que corresponda à esferas de ensaio certa.
Assegurar que o tamanho do cone das hastes protésicas corresponde ao tamanho das cabeças protésicas (ver o
tamanho de cone indicado na embalagem do implante, por ex. 12/14).
Antes de inserir a haste, lavar, limpar e secar o cone exterior da haste e, quando necessário, igualmente o cone
interior das esferas.
Remover a tampa protectora apenas pouco antes de montar a esfera da prótese.
Juntar a esfera com o cone da prótese apenas à temperatura ambiente. Se necessário, arrefecer anteriormente
os implantes à temperatura ambiente.
Inserir a esfera com uma rotação ligeira, empurrando na direção do eixo e fixar com um martelo sintético (o mar-
telo não deve ser metálico) batendo com o martelo.
A fim de evitar um desgaste anormal da prótese: Antes da sutura da incisão, remover todos os resíduos visíveis
de cimento, bem como os fragmentos ósseos.
Para mais informações sobre os sistemas de implantes, contacte a B. Braun/Aesculapou os seus representantes legais
B. Braun/Aesculap.
TA-Nr. 012200
10/16
V6
Änd.-Nr. 55127

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