Leica BIOSYSTEMS S-100 (EP32) Mode D'emploi page 14

• Os espécimes, antes e depois da fixação, bem como todos os materiais expostos a estas, devem ser manuseados como se fossem
capazes de transmitir doenças infeciosas e descartados com as devidas precauções
o contacto dos reagentes e dos espécimes com a pele e as mucosas. Caso os reagentes ou os espécimes entrarem em contacto
com áreas sensíveis, lave com água abundante. Procure assistência médica.
• Consulte os regulamentos locais, nacionais ou internacionais relativamente à eliminação de eventuais componentes que possam ser
tóxicos.
• Minimize a contaminação microbiana dos reagentes, senão poderá ocorrer um aumento da coloração não específica.
• Recuperação, períodos de incubação ou temperaturas diferentes das especificadas podem originar resultados erróneos. Qualquer
alteração deve ser validada pelo utilizador.
Instruções de utilização
O anticorpo primário S-100 (EP32) está recomendado para ser utilizado num sistema BOND automatizado em combinação com BOND
Polymer Refine Detection (DS9800) ou BOND Polymer Refine Red Detection (DS9390). Os protocolos de coloração recomendados
para anticorpo primário S-100 (EP32) são IHC Protocol F quando for utilizado BOND Polymer Refine Detection e IHC Protocol J quando
for utilizado BOND Polymer Refine Red Detection. Recomenda-se a recuperação de epítopos induzida por calor utilizando a BOND
Epitope Retrieval Solution 1 durante 20 minutos.
Resultados previstos
Tecidos normais
O clone EP32 deteta a proteína S-100 no núcleo e no citoplasma de células de origem neuroectodérmica numa variedade de tecidos.
A imunorreatividade foi observada em fibras nervosas, células dendríticas, adipócitos e uma percentagem de macrófagos, linfócitos e
plasmócitos.
Também foi observada coloração em células parenquimatosas no cérebro e cerebelo, ilhotas de Langerhans no pâncreas, células
mioepiteliais de glândulas salivares, células da retina do olho e células mucoepiteliais e ductais da mama. (Número total de casos
normais = 117)
Tecidos tumorais
O clone EP32 colorou 20/42 tumores do nervo periférico (incluindo 10/12 schwannomas malignos, 4/4 ganglioneuromas, 3/21 tumores
malignos da bainha dos nervos periféricos, 3/4 neurofibromas e 0/1 tumores neuroectodérmicos primitivos), 9/11 melanomas malignos.
Nenhuma coloração foi detetada em outros tumores, incluindo tumores do trato gastrointestinal (0/12), tumores da mama (0/6), tumores
do pulmão (0/6), tumores dos ovários (0/3), carcinomas hepatocelulares (0/3), tumores do colo do útero (0/3), tumores do endométrio
(0/3), tumores da bexiga (0/2), carcinomas de células claras do rim (0/2), adenocarcinomas da próstata (0/1), hiperplasia da próstata
(0/1) e carcinoma de células escamosas da pele (0/1). (Número total de casos anormais avaliados = 96)
O S100 (EP32) é recomendado para a deteção da proteína S-100 em tecidos normais e neoplásicos, como auxiliar da
histopatologia convencional, através da utilização de corantes histoquímicos não imunológicos.
Limitações específicas do produto
O S-100 (EP32) foi otimizado na Leica Biosystems para utilização com a BOND Polymer Refine Detection e reagentes auxiliares BOND.
Os utilizadores que se desviem dos procedimentos de teste recomendados devem assumir a responsabilidade pela interpretação dos
resultados do paciente nestas circunstâncias. O tempo de protocolo poderá variar, devido à variação na fixação de tecido e na eficácia
do reforço antigénico, e deve ser determinado empiricamente. Os controlos negativos de reagente deverão ser utilizados durante a
otimização das condições de recuperação e dos tempos de protocolo.
Resolução de problemas
Consulte a referência 3 quanto a medidas corretivas.
Contacte o distribuidor local ou o gabinete regional da Leica Biosystems para comunicar colorações anormais.
Mais informação
Pode encontrar mais informação sobre a ISH com reagentes BOND nas secções Princípio do procedimento, Materiais necessários,
Preparação do espécime, Controlo de qualidade, Verificação do teste, Interpretação da coloração, Significado dos símbolos nos rótulos
e Limitações gerais em "Utilização dos Reagentes BOND" na documentação de utilizador BOND.
Bibliografia - Geral
1. Clinical Laboratory Improvement Amendments of 1988, Final Rule 57 FR 7163 February 28, 1992.
2. Villanova PA. National Committee for Clinical Laboratory Standards (NCCLS). Protection of laboratory workers from infectious
diseases transmitted by blood and tissue; proposed guideline. 1991; 7(9). Order code M29-P.
3. Bancroft JD and Stevens A. Theory and Practice of Histological Techniques. 4th Edition. Churchill Livingstone, New York. 1996.
4. Chen H, Xu C, Jin Q et al. S100 protein family in human cancer. American Journal of Cancer Research 2014;4(2):89-115
5. Torlakovic EE, Nielsen S, Francis G et al. Standardization of Positive Controls in Diagnostic Immunohistochemistry. Applied
Immunohistochemistry & Molecular Morphology. 2015; 23(1):1-18
Data de emissão
23 de Agosto de 2019
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. Nunca pipete os reagentes com a boca e evite
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