Bresser BIOLUX NV Mode D'emploi page 71

7.1. Impressão do jornal
Objectos:
1. Um pequeno pedaço de papel de um jornal
diário com uma imagem e algumas letras
2. Um pedaço de papel semelhante de uma
revista
Para poder observar as letras e as imagens,
faça uma preparação limitada e temporária
para cada objecto. Defina agora no seu mi-
croscópio a menor ampliação e utilize a pre-
paração com o jornal diário. As letras pare-
cem gastas e partidas na medida em que o
jornal é impresso em papel áspero e barato.
As letras da revista parecem mais uniformes e
inteiras. A imagem do jornal é constituída por
muitos pontos pequenos que parecem um
pouco sujos. Os pontos da imagem (pontos
trama) da revista parecem nítidos.
7.2. Fibras têxteis
Objectos e acessórios:
1. Fios de vários têxteis: algodão, linho, lã,
seda, seda artificial, nylon, etc.
2. Duas agulhas
Cada fio é colocado numa lâmina e com a
ajuda das duas agulhas é desfibrado. Os fios
são humedecidos e cobertos com uma lame-
la de vidro. O microscópio é definido para a
menor ampliação. As fibras de algodão são
de origem vegetal e no microscópio pare-
cem uma fita lisa e torcida. Nas pontas, as
fibras são mais grossas e redondas do que
no meio. As fibras de algodão são na realida-
de tubinhos longos e separados. As fibras do
linho, também de origem vegetal, são redon-
das e dispostas na mesma direcção. As fibras
brilham como a seda e apresentam inúmeros
inchaços no tubo da fibra. A seda é de ori-
gem animal e é constituída por muitas fibras
de pequeno diâmetro ao contrário das fibras
ocas de origem vegetal. Cada fibra é lisa e
uniforme e tem o aspecto de uma vareta de
vidro. As fibras de lã também são de origem
animal e a superfície é constituída por vagens
cobertas que parecem partidas e enrugadas.
Se possível, compare fibras de lã de diferen-
tes tecidos. Observe com atenção o aspecto
diferente das fibras. Os peritos podem confir-
mar o país de origem da lã. A seda artificial é,
como o nome indica, fabricada artificialmente
através de um longo processo químico. Todas
as fibras apresentam linhas duras e escuras
na superfície lisa e brilhante. As fibras enru-
gam depois de secas em situações idênticas.
Examine as semelhanças e as diferenças.
7.3. Camarões em água salgada
Acessórios:
1. Ovos de camarões (Fig. 2, item 25d)
2. Sal marinho (Fig. 2, item 25c)
3. Dispositivo de incubação de camarões
(Fig. 2, item 23)
4. Fermento (Fig. 2, item 25a)
CUIDADO!
Os ovos dos camarões e os
camarões não se destinam a
consumo!
7.3.1. O ciclo de vida dos camarões em
água salgada
Os camarões em água salgada ou "Artimia Sa-
lina", como são conhecidos pelos cientistas,
passam por um ciclo de vida invulgar e interes-
sante. Os ovos produzidos pelas fêmeas são
chocados sem nunca vez terem sido fecun-
dados por camarões machos. Os camarões
que são chocados por estes ovos são todos
fêmeas. Em condições invulgares, por exem-
plo, quando o pântano seca, os ovos dos ca-
marões machos podem sair. Estes pequenos
machos fecundam os ovos das fêmeas e do
acasalamento resultam ovos especiais. Estes
ovos, denominados de "Ovos de Inverno", têm
uma casca grossa que protege o ovo. Os ovos
de Inverno são muito resistentes e permane-
cem vivos, por exemplo, quando o pântano ou
o lago seca, situação que provoca a morte de
todos os camarões, eles podem resistir entre
5 a 10 anos num estado "adormecido". Os
ovos chocam quando estão reunidas de novo
as condições ambientais propícias. Os ovos
fornecidos (Fig. 2, item 25d) provêm deste
estado.
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