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HumanOptics CUSTOMFLEX ARTIFICIALIRIS Mode D'emploi page 36

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Considerações importantes para preparar a prótese:
• Trefinação do saco capsular: Quando estiver planeado um implante no saco capsular,
a CUSTOMFLEX® ARTIFICIALIRIS deve ser trefinada para o tamanho apropriado. Para o
olho de um adulto com um cristalino natural de tamanho médio, o diâmetro apropriado é
geralmente 10,0 mm, embora possa variar de paciente para paciente. O diâmetro do saco
capsular deve ser calculado com base no tamanho do saco capsular evacuado, quando tiver
sido colocado um anel de tensão capsular, especialmente em olhos mais pequenos, olhos
de crianças, olhos míopes maiores ou olhos mégalo-oftálmicos.
• Trefinação do sulco ciliar: Para a colocação passiva num sulco ciliar adequado
anatomicamente, a prótese da íris deve ser trefinada para o diâmetro mais pequeno
estimado do sulco ciliar.
• Para cortar ou trefinar a CUSTOMFLEX® ARTIFICIALIRIS, utilize sempre instrumentos afiados
e esterilizados.
• A CUSTOMFLEX® ARTIFICIALIRIS pode ser implantada com uma pinça ou um sistema injetor.
Podem ser obtidas informações sobre sistemas injetores ou a sua aquisição a partir do
fabricante.
• Ao saturar com o modelo CUSTOMFLEX® ARTIFICIALIRIS With Fiber, o passo da sutura deve
ficar pelo menos 1 mm afastado da borda, de modo a assegurar a estabilidade da prótese
depois da sutura e, por conseguinte, minimizar o risco de descentralização ou deslocação
da prótese.
12. Procedimento cirúrgico geral
12a. Preparação do segmento anterior
O segmento anterior deve ser preparado adequadamente por remoção de cataratas e
colocação de LIO e/ou vitrectomia, conforme determinado pela patologia e anatomia
do segmento anterior pré-operatório, em preparação para o implante da prótese por um
dos métodos cirúrgicos descritos a seguir. A incisão na córnea/limbo deve ser de tamanho
adequado para acomodar o método de implante selecionado. Geralmente é necessário
uma incisão de 2,75 mm para inserir a prótese e uma incisão de, pelo menos, 4 mm se for
utilizada uma pinça para inserir a prótese.
12b. Colocação no saco capsular
O modelo Fiber Free deve ser utilizado para a colocação da prótese da íris dentro do saco
capsular. O segmento anterior deverá ser preparado adequadamente, conforme descrito na
secção "Preparação do segmento anterior" acima. A cápsula anterior deve ser corada com
azul tripano ou verde indocianina no início do procedimento cirúrgico. É inserido um anel
de tensão capsular no saco capsular para evitar a retração pós-operatória da cápsula com
subsequente inclinação e descentralização da prótese de íris artificial. A LIO selecionada
é então implantada no saco capsular. A incisão na córnea/limbo deverá ser ampliada, se
necessário, para a implantação da protese da íris. Durante o procedimento, a câmara anterior
deverá ser aprofundada até ao máximo possível, utilizando um dispositivo viscocirúrgico
oftálmico (DVO) coesivo, de modo a criar um espaço adequado para que a prótese da íris
possa ser desdobrada, minimizando o contacto com outras estruturas intraoculares. Se
o corante inicial tiver desvanecido, poderá ser aplicado ou incutido mais azul tripano ou
verde de indocianina ao longo da margem da cápsula anterior, imediatamente antes da
implantação da prótese da íris.
A prótese da íris ou é dobrada para a implantação com a pinça, ou enrolada e colocada no
cartucho de injeção com o lado colorido para fora. O bordo superior da prótese dobrada
deverá ser colocado por baixo da margem da cápsula distal, visualizada destacando o azul
tripano ou verde indocianina sobre a prótese da íris, antes de esta ser desdobrada. Deverá ser
possível desdobrar com as bordas do implante orientadas posteriormente (enrolado com o
lado colorido para fora), de modo que seja minimizado o contacto com o endotélio corneano.
Uma espátula poderá guiar o processo de desdobrar ou de injetar. Uma vez desdobrada a
prótese da íris, os bordos podem ser completamente enfiados no saco capsular, tendo o
cuidado de evitar uma pressão indevida nas margens do saco, especialmente em pacientes
com aniridia congénita. A prótese da íris pode ser manipulada por ganchos ou com uma
pinça de micro apreensão para facilitar o posicionamento. Se a prótese da íris não entrar
facilmente no saco capsular, para facilitar a sua implantação, a prótese pode ser agarrada
com a pinça de micro apreensão intraocular na margem da peudo pupila e dobrada. Assim
que a LIO e a prótese da íris estiverem centradas e a estabilidade confirmada, o DVO pode ser
removido. Se a câmara ficar pouco profunda, a prótese da íris poderá fugir do saco capsular
e necessitar de reposicionamento. A remoção do DVO utilizando uma abordagem bimanual
poderá ajudar a manter uma câmara profunda e evitar a deslocação da íris artificial. A incisão
deverá ser selada e protegida de acordo com a preferência do cirurgião. Para reduzir o risco
de elevação da pressão pós-operatória, recomenda-se a instilação de carbacol intraocular.
12c. Colocação passiva no sulco
Tanto o modelo With Fiber como o modelo Fiber Free de prótese da íris podem ser utilizados
para a implantação no sulco ciliar sem fixação por sutura. Se for necessária a fixação por
sutura, deverá ser utilizado o modelo With Fiber. O segmento anterior deverá ser preparado
adequadamente, conforme descrito na secção "Preparação do segmento anterior" acima.
A prótese da íris deverá ser trefinada para o tamanho estimado do sulco, conforme medido
antes da operação por ultrassons ou durante a operação por medição direta do globo
pressurizado. A incisão na córnea/limbo deverá ser de tamanho adequado. A câmara
anterior deverá ser aprofundada até ao máximo possível, utilizando um DVO coeso, para
permitir um espaço adequado para a prótese da íris poder ser desdobrada, minimizando o
contacto com estruturas intraoculares.
A prótese da íris deverá estar dobrada para a implantação com a pinça, ou enrolada e
colocada no cartucho de injeção com o lado colorido para fora. O bordo superior da prótese
dobrada deverá ser colocado no sulco ciliar e deixar a prótese desdobrar com as bordas
do implante orientadas posteriormente, de modo que seja minimizado o contacto com
o endotélio corneano. A prótese da íris pode ser manipulada com ganchos ou com uma
pinça de micro apreensão intraocular de pequeno calibre para facilitar o posicionamento.
Deve ser confirmado um encaixe confortável da prótese. Se a prótese da íris parecer estar
deformada ou demasiado apertada, deve ser removida, trefinada para um tamanho
menor e, em seguida, reinserida. Se a prótese da íris se movimentar livremente no sulco
ciliar, por ter sido trefinada para um tamanho demasiado pequeno, pode ser removida e
substituída pela prótese em standby, depois desta ter sido trefinada para um diâmetro
maior. Alternativamente, para evitar a movimentação da prótese, podem ser efetuadas
suturas de suspensão bem posicionadas e cuidadosamente apertadas, através da parede
escleral do sulco ciliar. As suturas só devem ser apertadas com a tensão suficiente para
evitar a movimentação da prótese e conseguir centralizá-la. Apertar demasiadamente as
suturas pode rasgar a prótese, se estiver a ser utilizado um modelo Fiber Free. Uma vez
confirmada uma centralidade aceitável da prótese e a sua estabilidade, o DVO pode ser
removido. A remoção do DVO utilizando uma abordagem bimanual poderá ajudar a manter
uma câmara profunda e evitar a deslocação da íris artificial. A incisão deverá ser selada
e protegida de acordo com a preferência do cirurgião. Para reduzir o risco de elevação de
pressão pós-operatória, recomenda-se a instilação de carbacol intraocular. Um material de
enxerto pode ser colocado sobre as suturas de fixação, se for considerado necessário pelo
médico cirurgião.
12d. Colocação no sulco com fixação de sutura à parede escleral
Deve ser utilizado o modelo With Fiber para a fixação no sulco ciliar com suturas. O segmento
anterior deverá ser preparado adequadamente, conforme descrito na secção "Preparação
do segmento anterior" acima. A prótese da íris deverá ser trefinada para pelo menos 1 mm
menos que o tamanho estimado do sulco ciliar, conforme medido antes da operação por
ultrassons ou durante a operação por medição direta do globo pressurizado.
A incisão na córnea/limbo deverá ser de tamanho adequado. A câmara anterior deverá ser
aprofundada até ao máximo possível, utilizando um DVO coeso, para permitir um espaço
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