1. Dados técnicos:
• Tipo de construção: refractor acromático
• Distância focal: 600 mm
• Diâmetro da objectiva: 50 mm
• Buscador: 5x24
• Montagem: azimutal em tripé
2. Possíveis objectos de observação:
Em seguida, procuramos e explicamos alguns
corpos celestes e aglomerados de estrelas
muito interessantes para ti. As imagens cor-
respondentes no fi nal do manual explicam o
modo como podes ver os objectos através do
teu telescópio com as oculares fornecidas e
boas condições de visibilidade:
A lua
A lua é o único satélite natural da Terra.
(fi g. 16)
Diâmetro: 3.476 km
Distância: aprox. 384.401 km
A lua é conhecida desde a época pré-históri-
ca. A seguir ao sol, ela é o segundo objecto
mais luminoso no céu. Como a lua gira du-
rante mês em redor da Terra, o ângulo entre
a Terra, a lua e sol altera-se continuamente;
facto que é comprovado pelas fases da lua. A
duração entre duas fases consecutivas da lua
perfaz aprox. 29,5 dias (709 horas).
Névoa de Órion (M 42)
M 42 na constelação de Órion (fi g. 17)
Ascensão recta: 05:32,9 (horas : minutos)
Declinação: –05:25 (graus : arco-minutos)
Distância: 1.500 anos-luz
Com uma distância aproximada de 1500 anos-
luz, a névoa de Órion (Messier 42, abreviatura
M 42) é a névoa difusa mais luminosa no céu
– visível a olho nu e um objecto que vale a
pena ver em telescópios de todos os taman-
hos, desde os mais pequenos binóculos até
ao maiores observatórios da terra e o Hubble
Space Telescope. Trata-se da parte principal
de uma grande nuvem de hidrogénio gasoso
e pó, que se estende por mais de 10 graus
acima de metade da constelação de Órion. A
expansão desta enorme nuvem perfaz várias
centenas de anos-luz.
Nebulosa do Anel na Leier (M 57)
M 57 na constelação de Leier (fi g. 18)
Ascensão recta: 18:510,7 (horas : minutos)
Declinação: +32:58 (graus : arco-minutos)
Distância: 2.000 anos-luz
A famosa Nebulosa do Anel M 57 na cons-
telação de Leier é muitas vezes considerada
como um protótipo de uma nebulosa plane-
tária; pertence aos magnífi cos objectos do
céu de Verão do hemisfério norte. Novas
descobertas indicaram que se trata muito
provavelmente de um anel (Torus) de maté-
ria altamente luminosa, que rodeia as est-
relas centrais (apenas visíveis com grandes
telescópios), e não de uma estrutura gaso-
sa esférica ou elipsóidica. Se a nebulosa
do anel for observada pela parte lateral, ela
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