6.5.2 – Partes quentes ou frias
O fluído contido na instalação pode atingir temperaturas e pressões elevadas e também
pode apresentar-se sob a forma de vapor. PERIGO DE QUEIMADURAS!!! Pode ser perigoso
simplesmente tocar na bomba ou em partes da instalação.
No caso em que as partes quentes ou frias possam apresentar riscos, deverão ser protegidas adequadamente para
evitar que sejam tocadas.
7 – INSTALAÇÃO
A electrobomba deve ser instalada num local coberto, bem ventilado e com uma temperatura ambiente que não
ultrapasse os 45 ºC. Graças ao grau de protecção IP55, as electrobombas podem ser instaladas em locais poeirentos
e um pouco húmidos.
7.1 – Fixação
É responsabilidade do comprador a preparação das fundações ou bancadas. Se forem metálicas, devem ser pintadas
para evitar a corrosão, bem niveladas e suficientemente rígidas para suportar esforços. É importante que sejam
dimensionadas de forma a evitar as vibrações por ressonância. Se a fundação for de betão, será necessário verificar
a correcta dureza do betão e que esteja totalmente seca antes de instalar o grupo. A superfície de apoio deverá ser
perfeitamente plana e horizontal. Após colocar a bomba na fundação, dever-se-á verificar se está perfeitamente
nivelada utilizando um nível. Se não estiver, dever-se-ão utilizar suplementos de ajuste colocados entre a base e a
fundação perto dos parafusos de fixação. Uma fixação sólida dos pés da bomba á base de apoio favorece a
absorção de possíveis vibrações durante o funcionamento da bomba. Aperte bem e de forma uniforme todos os
parafusos de fixação.
7.2 – União dos tubos
Deve-se evitar que os tubos metálicos transmitam esforços excessivos ás contraflanges da bomba, para evitar
deformações ou roturas. As contraflanges dos tubos devem ser posicionadas paralelamente ás flanges das bombas.
A fim de reduzir o ruído ao mínimo, é aconselhável montar juntas anti vibratórias nos tubos de aspiração e de
compressão.
7.3 – É muito recomendável instalar a bomba o mais perto possível do líquido a bombear
É conveniente utilizar um tubo de aspiração num diâmetro superior ao da boca de aspiração da electrobomba. Se
a altura de carga da aspiração for negativa, será imprescindível montar uma válvula de fundo de características
adequadas na aspiração. A passagem irregular entre os diâmetros dos tubos e das curvas estreitas aumentam
consideravelmente as perdas de carga. A passagem de um tubo de diâmetro pequeno para outro de diâmetro
superior deve ser gradual. Normalmente, a largura do cone de passagem deve ser de 5÷7 a diferença dos
diâmetros. Deve ter-se em conta que o cone de extensão situado na aspiração deve ser excêntrico, colocado com a
parte plana na parte superior e o cone da impulsão deve ser concêntrico. Assegurar-se de que as uniões do tubo da
aspiração não permitam a entrada de ar. Verificar se as juntas entre as flanges e as contraflanges estão bem
centradas para que não ofereçam resistência contra o fluxo no tubo. Para evitar a formação de bolhas de ar no
tubo de aspiração, criar uma ligeira diferença de inclinação positiva do tubo de aspiração para a electrobomba. Se
for instalada mais de uma bomba, cada uma delas deverá integrar o seu próprio tubo de aspiração. Com excepção
da bomba de reserva (se estiver prevista), a qual só entrará em funcionamento em caso de avaria da bomba
principal, garante o funcionamento de uma única bomba por tubo de aspiração. Na entrada e na saída da bomba,
devem ser instaladas válvulas de corte a fim de não ter de esvaziar a instalação para efectuar a manutenção das
bombas.
Não se deve ligar nunca a bomba com as válvulas de corte fechadas, já que desta forma a
temperatura do líquido aumentaria formando bolhas de vapor dentro da bomba, com os
consequentes danos mecânicos. Se esta possibilidade existir, instalar um circuito de by-
pass ou uma descarga unida a um depósito de recuperação do líquido (de acordo com o
previsto nas normas locais para líquidos tóxicos).
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