Esta observação aplica-se ainda mais quando o utilizador está próximo do chão, onde a massa da corda
livre é a mais baixa (#4-1).
- Durante a utilização, verificar regularmente o equipamento. Os seus componentes devem ser
protegidos de todas as agressões resultantes do meio ambiente: agressões mecânicas (choques,
arestas cortantes,...), químicas (projeção de ácidos, bases, solventes,...), elétricas (curto-circuitos, arcos
elétricos,...) ou térmicas (superfícies quentes, maçaricos,...).
- Para uma utilização exclusivamente na vertical, o ponto de fixação estrutural onde será preso o
sistema antiqueda deve encontrar-se por cima do utilizador, a uma distância reduzida e possuir
uma resistência estática de, pelo menos, 12 kN. Além disso, deve responder às exigências da norma
EN795:2012. Evitar afastar-se demasiado do prumo desta fixação para limitar a amplitude de uma
eventual queda pendular.
- O equipamento antiqueda deve estar preso unicamente pela sua argola de fixação (conector de
fixação no suporte de segurança flexível (#1-2)). Apenas os elementos em conformidade com a norma
EN362 e EN795 podem ser utilizados.
- O sistema antiqueda deve estar obrigatoriamente conectado ao ponto de fixação esternal por
intermédio do conector em arnês (#1-6). Estes pontos estão assinalados com a letra A (fixação única)
ou A/2 (unir estes pontos obrigatoriamente em conjunto)
- A corda de conexão ao arnês não deve ser colocada na horizontal. Em função do conector em arnês
utilizado, o comprimento máximo é de 10 cm (#4-2).
- O equipamento deve ser destruído depois de uma queda.
- Este equipamento não pode ser utilizado como um sistema de manutenção no trabalho.
- Se o utilizador necessitar de abrir e fechar frequentemente o conector na extremidade, é preferível
dar preferência a uma corda de conexão equipada com um conector de bloqueio automático. Caso
contrário, é possível utilizar uma corda de conexão equipada com conectores com bloqueio manual.
- Um conector nunca deve ser carregado ao nível do seu fecho.
CONDIÇÕES GERAIS DE UTILIZAÇÃO :
- É necessário proceder a um controlo periódico realizado por um controlador competente para
garantir a segurança do utilizador que está associada à manutenção da eficácia do produto e à sua
resistência. Um controlo anual obrigatório irá validar o estado do equipamento e a sua manutenção
em serviço apenas poderá ser realizada com um acordo escrito.
- Não expor estes produtos a temperaturas inferiores a –30° C ou superiores a +50° C.
- A utilização deste equipamento não deve ser desviada e, em caso algum, desencadear a ultrapassagem
dos seus limites.
- Armazenamento: o produto deve ser armazenado num local seco e ventilado, ao abrigo de qualquer
fonte de calor direta ou indireta e dos raios ultravioleta. A secagem de um equipamento molhado deve
ser realizada nas mesmas condições.
- Limpeza e desinfeção: exclusivamente com água e sabão neutro.
- Embalamento: utilizar uma embalagem de proteção impermeável imputrescível.
- Transporte: embalado e ao abrigo de choques ou pressões resultantes do ambiente.
- Estão proibidas todas as modificações ou reparações.
- Vida útil: Os EPI contra quedas em altura da NEOFEU são concebidos para longos anos de
funcionamento em condições normais de utilização e de conservação. A vida útil depende da
utilização que lhe é dada. Certos ambientes particularmente agressivos, marinhos, siliciosos, químicos
podem reduzir a duração de vida dos EPI. Nesses casos, deve ser prestada especial atenção à proteção
e controlos antes da utilização. O controlo anual obrigatório irá validar o funcionamento correto do
mecanismo e a sua manutenção em serviço que apenas será realizada com um acordo escrito do
construtor, representante ou de uma pessoa competente.
Tendo em conta o que precede, a duração de vida indicativa dos produtos preconizada pela Neofeu
é de dez (10) anos.
- Manter a ficha de identificação e a tabela de acompanhamento de manutenção atualizadas desde a
colocação em serviço e durante cada inspeção.