ANTES DE COMEÇAR
O accionamento precisa de espaço lateral para os braços e a
montagem. Certifique-se de que este se encontra disponível. Os
portões sujeitos a uma grande carga devido à pressão do vento
devem ser protegidos adicionalmente com um cadeado (eléctrico)!
Existem muitos factores que são determinantes para a escolha do
accionamento certo. O mais difícil num portão operacional é o
"arranque. Uma vez em movimento, o portão passa a necessitar de
bem menos força.
• Tamanho do portão: o tamanho do portão constitui um factor
muito importante. O vento pode travar ou prender o portão e fazer
com que seja necessária uma força substancialmente maior.
• Peso do portão: a indicação do peso do portão representa
apenas um valor característico aproximado que pode divergir
muitíssimo das necessidades efectivas.
• Influência da temperatura: as baixas temperaturas exteriores
podem dificultar ou impossibilitar o arranque (modificações do solo,
etc.).
• Frequência de funcionamento/factor de duração de ciclo:
Os automatismos de 24 V podem funcionar em permanência.
LISTA DE VERIFICAÇÕES / INSTALAÇÃO – PREPARATIVOS
Verifique o conteúdo da sua embalagem e leia o manual com
atenção. Certifique-se de que o portão funciona impecavelmente.
O portão deve deslocar-se de modo regular e sem quaisquer
impedimentos, não podendo ficar preso em nenhum ponto. Não se
esqueça de que a altura do solo pode aumentar alguns centímetros
durante o Inverno. A fim de evitar movimentos pendulares
indesejáveis, o portão deverá ser sólido e, tanto quanto possível,
isento de folga. Quanto melhor for a mobilidade do batente mais
precisa poderá ser a regulação da força.
Aponte os materiais, de que ainda necessita, e providencie-os antes
de iniciar a montagem. Parafusos de ancoragem de fixação por cola
(buchas sólidas), parafusos, encostos, cabos, caixas de distribuição,
ferramentas, etc.
TIPOS DE PORTÃO
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O local de montagem do accionamento é determinado pelo tipo de
portão. Se o encosto do portão se encontrar no solo, o
accionamento também deverá ser montado o mais em baixo
possível, para que não possa empenar o portão. Utilize apenas
partes do aro para a fixação.
TIPO A, B, C
Nos portões de aço, a ferragem para portão deverá ser fixada ao aro
principal. Reforce o suporte disponível caso não tenha a certeza de
que é suficientemente robusto.
TIPO D, E, F
Nos portões de madeira, a ferragem para portão tem que ser
aparafusada. Recomendamos que instale uma placa do lado exterior
para que a fixação não se solte com o tempo. Os portões de
madeira finos devem ser reforçados adicionalmente, caso contrário
não resistem aos esforços a que estão sujeitos (p. ex. tipo F).
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SITUAÇÃO DO PORTÃO
Qual é o ângulo de abertura necessário do batente?
90 graus ou no máximo 115 graus. Um ângulo de abertura superior a
115 graus é possível sob determinadas condições mas não se
recomenda! Justificação: o accionamento funciona sempre à mesma
velocidade. Quanto maior for o ângulo de abertura do portão maior
terá que ser a velocidade do batente. Os movimentos tornam-se mais
irregulares, sujeitando as ferragens e o portão a um desgaste extremo.
(figura 3A-F).
Dica profissional: é possível controlar o tempo, que os batentes
precisam para alcançar o encosto final, utilizando as medidas A+B
com uma diferença conveniente (esquerda + direita). Com este tipo
de montagem, as ferragens são porém sujeitas a esforços elevados
e o deslocamento do portão poderá tornar-se irregular. Este método
só deve ser recomendado a construtores de portões experientes.
ENCOSTOS
Um portão pivotante carece de encostos fixos para os
movimentos de abertura e fecho. Os encostos ajudam a
conservar o accionamento, o portão e as ferragens. A operação do
portão sem encostos finais fixos prejudica o funcionamento e é
frequentemente perigoso, causando um desgaste prematuro e
fazendo cessar a garantia!
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FERRAGEM DO PILAR
A localização acertada da ferragem do pilar é determinante para
o funcionamento posterior da instalação. Ela define a distância
entre o ponto de rotação do motor e o ponto de rotação do portão e,
por conseguinte, o ângulo de abertura. Fala-se nas medidas A e B.
Não subestime a influência que estas medidas exercem sobre o
funcionamento e a mobilidade. Tente definir, impreterivelmente e
com a maior exactidão possível, a melhor medida para o seu ângulo
de abertura. Consulte a tabela (figura 4A-B) relativamente às
medidas A/B.
Se o pilar não for suficientemente largo, deve colocar uma placa
adaptadora (figura 5A). Se o pilar for demasiado espesso, terá que
desbastá-lo, ou deslocar o portão (figura 5B).
Para obter medidas optimizadas, poderá ser necessário reduzir ou
aumentar a placa de charneira fornecida. No caso de portões novos
pode influenciar-se as medidas A e B se as charneiras do portão
forem montadas de forma correspondente nos pilares. Antes de as
medidas de montagem serem determinadas definitivamente, é
necessário verificar sempre se o accionamento não pode encostar
no canto do pilar ao abrir ou fechar.
MONTAGEM: as forças com as quais o accionamento se apoia
contra o pilar são extremamente grandes. Na maior parte dos casos,
já é possível obter medidas de montagem aceitáveis se a placa de
charneira fornecida for soldada directamente ao pilar. No caso de
postes de pedra ou de betão grossos, é necessário soldar a peça de
charneira sobre uma placa de suporte e fixá-la de modo a que as
buchas não se possam soltar durante o funcionamento. Mais
adequadas do que buchas de expansão de aço ou material sintético
são as âncoras compostas de colagem, nas quais um pino roscado
é colado na parede sem tensão.
No caso de pilares revestidos de alvenaria deverá ser aparafusada
uma placa de aço maior que cubra várias pedras sobre a qual pode
depois ser soldada a placa de charneira. Uma placa angular fixada
em torno do bordo do pilar é também um óptimo meio de fixação.