2.5.2
Circuito hidráulico (fig. 19)
O esquema hidráulico da fig. 19 representa as partes principais da unidade interna e um circuito hidráulico típico.
1
Regresso da água do equipamento
2
Válvula de segurança (3 bar)
3
Manómetro
4
Sonda de temperatura de retorno da água do equipamento T1
5
Permutador de placas
6
Sonda de temperatura de saída da água do equipamento T2
7
Fluxóstato
8
Vaso de expansão
9
Colector das resistências eléctricas
10 Purga automática do ar
11 Bomba de circulação
12 Válvula de 3 vias desviadora (integrada a bordo da máquina na versão 3W)
13 Saída da água do equipamento
14 Saída da água para acumulação de água sanitária
15 Filtro da água da rede
16 Conexões dos tubos do refrigerante
17 Sonda da temperatura da caldeira da água sanitária T3
18 Regresso do circuito da água quente sanitária
19 Desviador de fluxo com medidor de fluxo
20 Compressor do circuito ACS
21 Válvula termostática
22 Sonda de temperatura de envio do compressor T5
23 Sonda de temperatura de saída da água do circuito ACS alta temperatura T6
24 Bomba de circulação ACS
25 Válvulas de não regresso
26 Sonda de temperatura da saída do evaporador do circuito ACS T7
A
Unidade interna
B
Unidade externa
C
Equipamento (ventil-convectores, radiadores ou painéis/pavimentos radiantes)
D
Acumulador de água sanitária
E
Painéis solares térmicos
Instalar nas tubagens de regresso da água do equipamento e do depósito da água sanitária um filtro de crivo com
malhas de 0,4 mm.
2.6
VALORES DE REFERÊNCIA DA ÁGUA DO EQUIPAMENTO
•
pH: 6,5 a 7,8
•
Condutibilidade eléctrica: compreendida entre 250 e 800 µS/cm
•
Dureza total: compreendida entre 5 e 20°F
•
Ferro total: inferior a 0,2 ppm
•
Manganês: inferior a 0,05 ppm
•
Cloretos: inferior a 250 ppm
•
Iões de enxofre: ausentes
•
Iões de amoníaco: ausentes
Se a dureza total for superior a 20°F, ou alguns valores de referência da água de reposição não estiverem dentro dos limites
indicados, contactar o nosso serviço de assistência para definir os tratamentos a efectuar.
As águas provenientes de poços ou de faldas, ou sejam que não provenham da companhia das água devem ser sempre
analisadas atentamente e se necessário tratadas com sistemas adequados. Em caso de instalação de um anticalcário, para
além de seguir as indicações do fabricante, regular a dureza da água de saída não abaixo de 5°F (efectuando também o teste
do pH e da salinidade) e verificar a concentração de cloretos na saída após a regeneração das resinas.
Em caso de perigo de congelamento, esvaziar o equipamento ou introduzir líquido anticongelante numa percentagem côngrua
com as temperaturas mínimas alcançadas.
As soluções de água e de glicol etilénico, usadas como fluido termovector em vez de água, provocam uma redução do rendimento
das unidades. Adicionar a água em percentagem máxima de 35% de glicol etilénico (suficiente para uma protecção até -20°C).
2.7
ENCHIMENTO DO EQUIPAMENTO HIDRÁULICO
Depois de efectuadas as ligações hidráulicas, é necessário encher o equipamento. Ao mesmo tempo é necessário purgar o ar
das tubagens e do aparelho por meio das purgas de ar do circuito e do aparelho.
Inicialmente, com o circuito da água vazio, a máquina não deve ser ligada à rede de alimentação eléctrica.
Só nas fases finais de enchimento do circuito hidráulico é que se pode alimentar a máquina e pôr a funcionar a bomba de circulação.
Aconselha-se a activação da função de forçamento temporário da bomba de circulação durante 15 minutos.
Se for utilizada uma bomba auxiliar externa, também essa só deve ser accionada nas fases finais de enchimento do circuito.
A pressão de exercício do equipamento não deve ultrapassar 1,5 bar com a bomba desligada.
De qualquer modo, para verificar eventuais perdas do equipamento durante o ensaio, aconselha-se aumentar a pressão de teste
(pressão máxima 3 bar) para depois a reduzir para a pressão de exercício.
2
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