evitar-se que o ar da respiração atravesse o feixe,
já que a variação na densidade do ar se traduzi-
ria imediatamente por anéis de interferência "em
movimento".
•
Após de ter contado no mínimo 20 anéis (quantos
mais houver, mais precisa será a medição), lê-se
o valor no parafuso micrométrico e anota-se o
resultado l
.
M
•
Para poder julgar de possíveis erros ao contar os
anéis, deve-se repetir os passos 1 - 3 pelo menos
3 vezes.
5.1.3 Análise da experiência
• Se por exemplo, forem contados na primeira me-
dição m = 30 anéis e medidos 20 mm – l
mm, então resulta, levando-se em conta uma re-
dução de por exemplo 1:830, uma distância de es-
pelho de l
= 9761 nm e assim o comprimento de
S
onda correspondente:
2
l
λ =
=
s
651
nm
m
• O resultado de todas as medições, se as experiênci-
as forem levadas com cuidado, não deve desviar
mais do que 2 % do valor médio. Caso forem obser-
vados desvios maiores, pode ser necessária a lim-
peza do excêntrico (veja parágrafo 3, limpeza e
manutenção do excêntrico).
• A medição do comprimento de onda deve ter uma
precisão de no mínimo ± 5%. Uma comprovação é
possível caso for utilizado um laser com compri-
mento de onda conhecido (laser He-Ne:
λ = 632,8 nm).
5.2 Índice de refração do vidro
5.2.1 Montagem da experiência
• A montagem da experiência corresponde num prin-
cípio à experiência padrão (veja parágrafo 5.1.1).
Depois, coloca-se uma placa de vidro com suporte
giratório no feixe parcial anterior como indicado
na Fig. 3, e logo ajusta-se levemente o espelho ajus-
tável para manter os anéis de interferência bem
no meio da tela.
Fig. 3: montagem da experiência de medição do índice de refração do vidro
• Se o espelho for movido de um lado para o outro
na faixa arredor dos 0°, o ponto de aparecimento e
desaparecimento dos anéis de interferência deve-
ria encontrar-se exatamente em 0°. Se este não for
1 C. L. Andrews, Optics of the Electromagnetic Spectrum, Prentice-Hall, 1960
o caso, então o condutor de feixe não se encontra
exatamente num ângulo de 45° em relação ao es-
pelho de ajuste fino. Sendo que um ajuste perfeito
é impossível na prática, anota-se o ângulo φ
qual ocorre a passagem de aparecimento a desa-
parecimento. No cálculo, deduz-se este ângulo do
valor medido φ
de rotação φ.
5.2.2 Execução das medições
• Partindo do ângulo φ
de vidro. Ao fazê-lo, conta-se o número de anéis
que desaparecem. Quanto maior for o ângulo de
rotação, menor será a variação de ângulo necessá-
= 11,76
ria para que desapareça um anel. Por isso, para se
M
chegar à contagem de mais de aprox. 20 anéis, será
indispensável ter um pulso muito firme.
5.2.3 Análise da experiência
• Com o ângulo φ (por ex. 5,4°), o número de anéis
contados m (por ex. 20), o comprimento de onda λ
(no ar) do laser utilizado (por ex. 633 nm) e a es-
pessura t da placa de vidro (neste caso 4 mm), ob-
tém-se segundo Andrews
do vidro:
• Ao comparar vários resultados com os valores pa-
drão, deve-se sempre levar em conta que o índice
de refração é dependente do comprimento de onda
e portanto só valores obtidos a partir do mesmo
comprimento de onda podem ser comparados.
5.3 Índice de refração do ar
5.3.1 Montagem da experiência
• A montagem da experiência corresponde num prin-
cípio à experiência padrão (veja parágrafo 5.1.1),
com a diferença que para os fins desta experiência
a parte parcialmente refletora do condutor de fei-
xe está virada para trás. Logo coloca-se a célula de
vácuo no feixe parcial direito conforme a Fig. 4 e o
espelho de ajuste é novamente levemente ajusta-
do para manter os anéis de interferência exatamen-
te no meio da tela.
Fig. 4: montagem da experiência de medição do índice de refração do ar
5.3.2 Execução das medições
• A bomba de vácuo é conectada à célula de vácuo e
a pressão p indicada é anotada. Logo evacua-se a
34
para se obter o verdadeiro ângulo
M
, gira-se lentamente a placa
0
1)
o índice de refração n
−
λ
) −
φ
) +
(
(
2
t m
1 cos
=
n
G
−
φ
) −
(
2 1 cos
t
no
0
G
2 2
λ
m
4
t
=
1,55
λ
m